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NOTICIA DE NIVER
Hospital CDOP completa 30 anos de inovação, amor à oftalmologia e compromisso com a vidaDe uma pequena sala alugada ao reconhecimento como um dos principais centros oftalmológicos do Paraná, o CDOP celebra três décadas de história pautadas pela excelência, tecnologia e cuidado humano O ano de 2025 marca uma trajetória de conquistas e inspiração para o Hospital CDOP – Cirurgia e Diagnose em Oftalmologia do Paraná –, que completa 30 anos de atuação em Curitiba como referência em diagnósticos e cirurgias oftalmológicas de alta complexidade. Com uma trajetória marcada pelo pioneirismo e investimentos contínuos em tecnologia e estrutura, o CDOP construiu uma história sólida e respeitada no cenário da oftalmologia paranaense. A data comemora a realização de um sonho coletivo: o de fazer da oftalmologia um espaço de inovação, cuidado e amor pelo que se faz. O CDOP nasceu do espírito empreendedor do cirurgião oftalmológico Júlio César Pisseti. Ao lado de um grupo de 21 oftalmologistas, criou uma clínica apenas para a realização de diagnóstico, instalada em uma sala, na capital paranaense. O propósito era oferecer o melhor da medicina oftalmológica com ética, qualidade e compromisso. Dois anos depois, o grupo adquiriu um andar próprio para as operações do CDOP, em um edifício central da cidade, e, diante das mudanças no setor da saúde suplementar, decidiu expandir. Implementaram salas cirúrgicas, investiram em estrutura e tecnologia e, de forma orgânica e sustentada, consolidaram um modelo de reinvestimento contínuo que perdurou por mais de 15 anos — até que o primeiro prédio foi construído, com recursos próprios e sem financiamento. Paixão e propósito Hoje, com cerca de 3 mil m² de área construída, oito salas cirúrgicas, 12 leitos de observação, um Centro de Especialidades em doenças complexas como de retina, e mais de 100 médicos oftalmologistas sócios e parceiros atuando em sinergia, o CDOP é reconhecido não apenas por sua estrutura, mas pela qualidade do cuidado humano. Afinal, cada cirurgia exige mais do que precisão: requer acolhimento, empatia e a confiança de que a visão — este sentido tão vital — está em boas mãos. Atualmente, é um hospital oftalmológico que oferece infraestrutura e tecnologia de ponta, prezando pela qualidade, segurança e humanização. Essa é a essência e a razão pela qual o CDOP existe. A missão institucional é vivida no dia a dia por uma equipe de 71 colaboradores diretos e um corpo clínico guiado por ética, propósito e paixão. A busca por qualidade é um pilar inegociável, e a virada para hospital veio em 2020, ampliando o escopo de atuação com a inclusão de novos convênios e procedimentos mais complexos. A profissionalização da gestão e a obtenção de certificações, como a Acreditação Nível 1 da ONA — e, mais recentemente, o Nível 2 (Acreditado Pleno) —, refletem esse compromisso com a melhoria contínua. Atualmente, o hospital conta com 287 protocolos e políticas institucionais implementados, 279 registros ativos da qualidade e quatro comissões que reforçam as boas práticas em saúde: segurança do paciente, revisão de prontuários, prevenção de acidentes e assédio, e farmácia hospitalar. Excelência em gestão Com um modelo de governança sólido e um plano estratégico em curso para o biênio 2025/2026, o hospital segue investindo em crescimento sustentável, ampliação dos serviços, valorização do corpo clínico e excelência em gestão. Mais de 50 projetos estratégicos estão em andamento, reforçando o compromisso da instituição com a inovação e a melhoria contínua. Mais de 1,3 milhão de exames e 142,5 mil cirurgias depois, o CDOP reafirma, em sua celebração de 30 anos, que a verdadeira evolução está em unir o que há de mais moderno em diagnóstico e tratamento ocular com a sensibilidade que só os olhos de quem ama o que faz conseguem enxergar. Todo esse volume é sustentado por uma estrutura de excelência, equipada com tecnologia de ponta e processos voltados à segurança do paciente. O Centro de Diagnóstico Oftalmológico e os Centros de Especialidade em Ultrassonografia e em Retina são destaques da instituição, que oferece liberdade e independência para que os oftalmologistas atuem com confiança e precisão. Com a missão de oferecer infraestrutura e tecnologia de ponta para médicos e pacientes, com qualidade, segurança e humanização, o CDOP segue com sustentabilidade e em crescimento contínuo, com qualidade percebida por médicos e pacientes até 2026. O CDOP celebra seus 30 anos olhando para o futuro com segurança, ética, gestão profissional e paixão pelo que se faz, e com olhar sempre atento ao que há de mais moderno em oftalmologia. Visão compartilhada Três décadas depois, o CDOP segue olhando para o futuro — com os pés no presente e o coração das pessoas. Hoje, 20 médicos acionistas mantêm viva essa chama de inovação e parceria: Dr. Alcides Ferré, Dr. Aramis de Castro Bach, Dr. Carlos Alberto Tedeschi, Dr. Francisco Abilio Mateus, Dr. João Guilherme de Moraes, Dr. Júlio Cesar Pisseti, Dr. Lisandro Massanori Sakata, Dr. Luiz Antônio Lipinski, Dr. Luiz Augusto Rego Barros, Dr. Marco Antônio Santini Canto, Dr. Miguel Carlos Sabio Grespan, Dra. Neyde de Queiroz Alice, Dra. Neuza Yatijo Honda, Dr. Paulo Renato Calliari, Dr. Paulo Tadeu Cachuba, Dr. Pedro Luiz Stroparo, Dra. Sandra Zandavalli Avila, Dra. Tania Mara Cunha Schaefer, Dra. Virginia Santos de Paula Soares Pilati e Dra. Viviane Mayumi Sakata.
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Bhte, 23 de maio de 2025, às 7h31
Pequeno Príncipe é reconhecido pelo Ministério da Saúde como Hospital de Excelência
A certificação é concedida a instituições que cumprem critérios técnicos rigorosos como qualidade assistencial, capacidade de inovação, eficiência em gestão e apoio ao SUS
Crédito: Camila Hampf
Curitiba, 20 de maio de 2025 - O Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país e também referência nacional em saúde infantojuvenil de alta e média complexidade, celebra um marco histórico ao ser reconhecido pelo Ministério da Saúde como Hospital de Excelência, a partir do processo de certificação no âmbito da avaliação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Esse título coloca a instituição ao lado de outros renomados hospitais, como Albert Einstein, Sírio-Libanês, HCor e Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa, Moinhos de Vento e AC Camargo.
Em 105 anos de dedicação à saúde de crianças e adolescentes, o Hospital Pequeno Príncipe se destaca como o único hospital exclusivamente pediátrico do Brasil e o primeiro do Paraná a receber o reconhecimento. A certificação atestou o cumprimento de 91 requisitos, em diferentes categorias: gerais do desempenho do hospital; pesquisas de interesse público em saúde; capacitação de recursos humanos; e desenvolvimento de técnicas e operação de gestão em serviços de saúde. O alcance dessa certificação de excelência é um requisito para renovação ou inclusão no Proadi.
A conquista é resultado do trabalho coletivo de todos os médicos e colaboradores e do comprometimento com a missão de transformar vidas por meio da saúde. “Este reconhecimento é também a validação de uma trajetória construída com amor, dedicação e muito trabalho de várias gerações desde 1919”, afirma o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro. “Para nós, é um grande orgulho sermos reconhecidos em padrões de qualidade em grupo tão seleto como o de hospitais de excelência e sermos o primeiro hospital do Paraná a cumprir todos os critérios da avaliação. Estamos energizados para continuar fazendo mais e melhor pelas nossas crianças”, complementa.
Além do reconhecimento nacional, o Hospital Pequeno Príncipe também é destaque internacional, figurando, pelo quarto ano consecutivo, na lista da revista Newsweek dos 250 melhores hospitais especializados do mundo e como o melhor exclusivamente pediátrico da América Latina. A instituição destina 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS) e só em 2024 realizou mais de 240 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 293 transplantes.
Essa certificação é um reflexo do esforço diário de todos que compõem o Hospital, que também reafirma o compromisso com a melhoria contínua, o cuidado humanizado, a inovação e a excelência no tratamento pediátrico. “Temos muito orgulho em participar do SUS e da saúde suplementar, e chegar neste nível de qualidade para todos que precisam dos nossos serviços”, ressalta Carneiro.
Sobre o Pequeno Príncipe Com sede em Curitiba (PR), o Hospital Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil. Há mais de cem anos, a instituição filantrópica e sem fins lucrativos oferece assistência hospitalar humanizada e de alta qualidade a crianças e adolescentes de todo o país. Referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, realiza transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea, além de atuar em 47 especialidades e áreas de atuação em pediatria, com equipes multiprofissionais.
Com 369 leitos, sendo 76 de UTI, o Hospital promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2024, realizou 240 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 293 transplantes. Reconhecido como hospital de ensino desde a década de 1970, já formou mais de dois mil especialistas em diferentes áreas da pediatria.
A atuação em assistência, ensino e pesquisa – conforme o conceito Children’s Hospital, adotado por grandes centros pediátricos do mundo – tem transformado milhares de vidas anualmente, garantindo-lhe reconhecimento internacional. Em 2024, foi listado como um dos 80 melhores hospitais pediátricos do mundo e, pelo quarto ano consecutivo, foi apontado como o melhor hospital exclusivamente pediátrico da América Latina pela revista norte-americana Newsweek.
Desde 2019, o Pequeno Príncipe é participante do Pacto Global e contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS)¸ iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas.
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Crescimento da população idosa leva hospitais a adotar tecnologias para cirurgias mais precisas e menos invasivas(Novo setor de hemodinâmica do Hospital Universitário Cajuru permite diagnósticos e tratamentos menos invasivos de doenças neurológicas, endovasculares e cardiológicas via SUS Com idosos representando quase 25% dos atendimentos no pronto-socorro, Hospital Universitário Cajuru investe em novo setor de hemodinâmica, enquanto Hospital São Marcelino Champagnat se torna pioneiro no Paraná ao adotar robô Mako SmartRobotics™ O Brasil passa por uma transformação demográfica expressiva, marcada pelo rápido envelhecimento da população. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país já conta com cerca de 32,9 milhões de idosos, representando 15,8% da população total. Desses, o Ministério da Saúde estima que 70% dependam exclusivamente do SUS para assistência médica. Em um cenário de recursos limitados e desafios estruturais no sistema de saúde, torna-se essencial ampliar e fortalecer o atendimento a essa faixa etária. Diante disso, muitos hospitais têm se empenhado em aprimorar o atendimento e a qualidade de vida dos idosos, incorporando tecnologias avançadas e promovendo a conscientização sobre a importância da prevenção. Referência no suporte a vítimas de trauma e alta complexidade cardiovascular, o Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR), realiza aproximadamente 147 mil atendimentos por ano, incluindo internações, emergências, cirurgias e consultas ambulatoriais, com 100% dos atendimentos realizados via SUS. Em 2024, o pronto-socorro do hospital, que atende casos graves encaminhados pelo Siate e Samu, registrou 41,9 mil atendimentos, dos quais mais de 10,3 mil eram pacientes idosos. A crescente expectativa de vida, aliada à necessidade de manter uma rotina ativa, exige tratamentos cada vez mais precisos. O papel da hemodinâmica
Para ampliar a capacidade de atendimento especializado e minimamente invasivo dentro do SUS, o Hospital Universitário Cajuru modernizou o setor de hemodinâmica. Desde o final de 2024, essa tecnologia de ponta tem contribuído para uma abordagem mais assertiva no diagnóstico e tratamento de disfunções neurológicas, endovasculares e cardiológicas, como obstruções, aneurismas e tromboses, por meio de procedimentos minimamente invasivos, como cateterismo e angioplastia. Esses avanços são particularmente importantes para os idosos, uma vez que o envelhecimento pode impactar o controle da frequência cardíaca e a aptidão cardiorrespiratória, como evidenciado por um estudo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com a captação de R$ 8,7 milhões via Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, o hospital paranaense investiu em novos equipamentos e melhorias na infraestrutura, com o objetivo de aprimorar o atendimento aos idosos, que constituem uma parcela significativa da população com condições cardiovasculares graves. Esse investimento já é visível nos números, com o setor de hemodinâmica do Hospital Universitário Cajuru realizando, entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, 148 procedimentos cardiovasculares, sendo 51 voltados para pacientes idosos, o que corresponde a cerca de 34,5% do total. Segundo a coordenadora do setor de cardiologia, Lídia Zytynski Moura, a modernização do setor de hemodinâmica é um grande avanço para o hospital. "Agora, podemos oferecer um atendimento mais ágil e eficaz, com uma equipe altamente qualificada, o que resulta em melhores prognósticos para os pacientes, principalmente os idosos", explica. Além da inovação tecnológica, ela reforça que o hospital também se dedica à humanização no atendimento, buscando oferecer cuidados técnicos de excelência atrelados à atenção e ao acolhimento dos pacientes. A importância da robótica Com a demanda por tratamentos que permitam aos pacientes uma recuperação com menos dor pós-operatória, redução no uso de analgésicos, menor tempo de internação e uma diminuição na necessidade de novos procedimentos, a robótica se torna uma ferramenta essencial no cuidado com os idosos. Referência em cirurgias de alta complexidade, o Hospital São Marcelino Champagnat é a primeira instituição no Paraná a adquirir o Mako SmartRobotics, uma tecnologia inovadora que transforma o tratamento de artroplastia de quadril e joelho. “O Mako permite um mapeamento digital preciso, guiando o médico no posicionamento exato do acetábulo, o que reduz o risco de alongamento da perna”, explica o ortopedista Guilherme Schuroff. “O robô também cria um modelo 3D personalizado da articulação a partir da tomografia do paciente, permitindo uma abordagem individualizada na colocação dos implantes”, completa o ortopedista. Além do Mako, o Hospital São Marcelino Champagnat conta com outras tecnologias avançadas, como o robô Rosa Knee, utilizado em cirurgias de joelho e quadril, e o Da Vinci X, para procedimentos complexos como tratamentos oncológicos, urológicos, ginecológicos e para cirurgias bariátricas. Sobre o Hospital São Marcelino Champagnat O Hospital São Marcelino Champagnat faz parte do Grupo Marista e nasceu com o compromisso de atender seus pacientes de forma completa e com princípios médicos de qualidade e segurança. É referência em procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade. |
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Programa Aerodigestivo do Sabará Hospital Infantil realiza acompanhamento de crianças traqueostomizadas
Na data em que é celebrado o Dia Nacional da Criança Traqueostomizada (18/02), especialista destaca a importância dos cuidados com pacientes com esse tipo de complexidade
FEVEREIRO, 2025 – Instituída como Lei em 2021, o Dia Nacional da Criança Traqueostomizada, que é celebrado em 18 de fevereiro, tem o objetivo de chamar a atenção da população e profissionais da saúde para os cuidados que as crianças precisam receber para diminuir o risco de complicações e morte.
A traqueostomia é um procedimento cirúrgico para colocação de uma cânula na traqueia liberando as vias aéreas para permitir a respiração. É uma alternativa para estabelecer a respiração de pacientes que apresentam obstrução à passagem de ar na laringe.
“A traqueostomia em crianças é uma intervenção que salva vidas. “Nossa missão é atender crianças que precisam ou já realizaram traqueostomia, como também dar todo o suporte necessário para aquelas que apresentam algum grau de dificuldade respiratória e de deglutição”, explica a Dra. Saramira Cardoso Bohadana, otorrinolaringologista e coordenadora do Programa Aerodigestivo do Sabará Hospital Infantil.
Com todo o apoio clínico necessário, a qualidade de vida das crianças com traqueostomia pode ser mantida. O suporte familiar é essencial e muitos pais se tornam aptos a cuidar da cânula e realizar a ventilação domiciliar. Além disso, as tecnologias estão cada vez mais modernas, propiciando maior segurança e eficácia do manejo em casa.
Nos últimos dois anos, o Programa de Aerodigestivo alcançou uma marca histórica: atingimos o índice de 142 crianças decanuladas (que realizaram o procedimento de retirada da traqueostomia). Das 154 crianças acompanhadas no Programa Aerodigestivo, 95% delas estão com o pescocinho livre, ou seja, sem a traqueostomia, permitindo que elas retomem, aos poucos, as suas atividades diárias.
“O processo de decanulação ocorre quando há uma melhora significativa da condição respiratória permitindo que a criança respire de forma independente. No entanto, para que isso aconteça, o acompanhamento multidisciplinar é imprescindível porque além de ajudar em toda a jornada do paciente, é possível preparar o paciente e seus familiares a lidarem melhor com a retirada, tornando-os ativos e seguros, prontos para enfrentar os desafios com melhor qualidade de vida”, explica a otorrinolaringologista.
O Programa Aerodigestivo do Sabará Hospital Infantil é composto por uma equipe multiprofissional especializada por pneumopediatra, gastropediatra, fonoaudióloga, nutróloga e otorrinolaringologista especialistas de vias aéreas.
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Afogamento é a principal causa morte entre crianças de 0 a 4 anos
Especialista dá dicas sobre como evitar esse tipo de acidente em crianças
JANEIRO, 2025 - De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de óbitos no país por afogamento supera 6,5 mil casos ao ano e, entre as crianças, é considerada uma das principais causas de morte na faixa etária de zero a quatro anos.
Dados do Boletim Epidemiológico de Afogamentos no Brasil, divulgados pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBASA- 2024), mostram que 50% dos casos ocorrem dentro de casa em locais como piscinas, baldes, bacias e banheiras; até mesmo o tanque de lavar roupas pode ser um espaço propício para aumentar o índice de acidentes com crianças e, 45% desses afogamentos ocorrem no período de verão.
Devido às férias escolares e ao clima, as crianças tendem a passar mais tempo nas praias, piscinas ou até mesmo brincando com água em baldes, tanques, bacias e, por esse motivo, o cuidado deve ser redobrado.
A pediatra e coordenadora do Pronto-Socorro do Sabará Hospital Infantil, Dra. Caroline Peev, explica que “a vigilância com bebês e crianças é essencial, já que esse tipo de acidente costuma acontecer de maneira silenciosa e rápida. Elas não têm noção dos riscos e por isso, além de usar os protetores básicos como boias e salva vidas, é importante que sempre haja um adulto por perto”, afirma a especialista.
"A morte por afogamento ocorre por asfixia, causada pela aspiração de líquido que compromete as vias aéreas, como a traqueia e os brônquios, e impede a troca de gases nos pulmões. Uma criança pode perder a consciência em cerca de dois minutos devido à falta de oxigênio, e os danos cerebrais começam a surgir logo em seguida', explica a pediatra."
Para ajudar os pais, a pediatra fala sobre algumas dicas para evitar afogamento de crianças em casa:
- alguns espaços como áreas de serviço, banheiros, quintais com piscinas devem ter acesso restrito;
- evite deixar bacias, baldes ou piscinas infantis com água enquanto não estiverem sendo usadas;
- nunca deixe crianças sozinhas, principalmente dentro ou próximas da água, mesmo no banho;
- evite deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina para que elas não queiram brincar na água;
- não esquecer de colocar as boias apropriadas para a idade da criança, quando em uso das piscinas.
A especialista explica que caso o acidente já tenha acontecido, o socorro deve ser imediato evitando possíveis consequências graves como o risco de sequelas neurológicas, diminuição da coordenação motora, convulsões e até mesmo morte “O melhor é sempre prevenir, mas caso já tenha acontecido, é importante retirar a criança da água imediatamente, averiguar se ela está consciente. Caso esteja inconsciente, ligar para a emergência e iniciar a massagem cardíaca e respiração boca a boca até a equipe de socorristas chegar”, conclui a pediatra.
Plataforma Tuba Go ensina adultos e crianças a lidarem com afogamento infantil
Idealizado pelo pequeno Davi Assef, de 10 anos, e apresentado por seu pai - Henry Assef, a primeira plataforma do mundo de Educação Aquática, voltada para pais e filhos, nasceu com o intuito de conscientizar sobre o afogamento infantil de uma maneira lúdica.
“O afogamento é 100% evitável com atitudes simples de prevenção, mas que, muitas vezes, nem os pais, nem as crianças sabem como agir nesse momento. A educação aquática não se faz retirando as crianças da água, mas dentro dela. Ela precisa dessa experiência, pois só aprendendo, ela consegue aprender a como lidar nesses momentos e dessa forma evitar os possíveis afogamentos”, Henry Assef – pai do Davi e CEO do TUBA GO.
A plataforma TUBA Go ( www.tubago.com.br,) é 100% gratuita e traz jogos, guias educativos e cursos e tem como intuito conscientizar e informar sobre o afogamento infantil de uma maneira lúdica e foi a vencedora do 2º Sabará Pediatric Innovation Day (SPID).
Sobre o Sabará Hospital Infantil
O Sabará Hospital Infantil, localizado na cidade de São Paulo, é referência no atendimento de crianças e adolescentes de 17 anos e 11 meses. É o primeiro Hospital exclusivamente pediátrico a conquistar acreditação pela Joint Comission International (JCI), um selo que assegura sua qualidade assistencial.
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Bhte, 13 de dezembro de 2024
Referência em robótica, Vera Cruz é primeiro hospital do interior de São Paulo a fazer procedimento cardíaco Campinas é a quinta cidade brasileira a realizar cirurgia cardíaca com robô, à frente de muitos estados do país
Equipe de cirurgiões cardíacos e primeira cirurgia robótica cardíaca do interior de SP (Crédito: Matheus Campos)
Dezembro, 2024 – Em vias de completar 44 anos na segunda-feira (16), uma paciente nascida com um forte sopro no coração, agravado após um Acidente Vascular Cerebral (AVC), mal podia esperar que seu maior presente seria a primeira cirurgia cardíaca robótica do interior de São Paulo. Com todo o aparato e expertise, o procedimento foi realizado nesta segunda-feira (09), no Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), que, por meio de capacitação profissional e aquisição de robôs de última geração, tem se tornado um polo nacional referenciado na área. Ainda em recuperação, ela já esboça alegria e brinca: “vou ficar famosa!”.
Dentro do centro cirúrgico, foram pouco mais de duas horas de interação entre o robô “Da Vinci XI” (o mais moderno atualmente no Brasil), cerca de 12 profissionais, sob o comando dos experientes cirurgiões cardíacos Eloy da Costa, Gustavo Calado e Paulo Cesar Santos, e a paciente, que necessitava de uma correção em orifícios no átrio, ou seja, na cavidade superior que coleta sangue e o bombeia para a câmara inferior do coração.
Desde 2018, o Vera Cruz Hospital realiza procedimentos em diversas áreas por meio da robótica, uma técnica minimamente invasiva, na qual os movimentos são controlados por joysticks e conduzidos por cirurgiões, e executados por um robô. “O pioneirismo está na essência de nosso hospital e temos o compromisso de buscar o que há de melhor e mais moderno na medicina para cuidar de nossos pacientes e elevar a excelência de nossa assistência. Recentemente, fomos o primeiro hospital da América Latina a adquirir o robô SkyWalker, para realizar cirurgia robótica de colocação de prótese de joelho. Os avanços são constantes e só são possíveis com a união de esforços”, destaca Gabriel Redondano, diretor técnico-médico do hospital.
Devido à complexidade, a cirurgia desta semana começou a ser pensada em fevereiro, envolvendo a capacitação de todo o time, treinamentos fora do Brasil, profissionais experientes em cirurgia cardíaca e, principalmente, foco em proporcionar, aos pacientes, alternativas mais seguras, eficientes e rápidas do ponto de vista de recuperação.
Diferenciais “O que a robótica nos permitiu foi uma visão absolutamente clara do defeito do coração da paciente, que, às vezes, na cirurgia convencional, é vista somente pelo cirurgião e sem todo o detalhamento anatômico que o robô permite numa visão tridimensional”, explica Calado.
“A visualização que o robô permite que o operador principal tenha, é uma visão em 3D. Então, é como se estivesse dentro do coração, com a vantagem de compartilhar a imagem com todos na sala, acompanhando o procedimento por vários monitores. Logo, há o suporte da equipe do centro cirúrgico, a gente agrega mais aos colegas e torna o procedimento ainda mais eficiente”, adiciona Costa.
Para o paciente, segundo Calado, o principal diferencial é o aspecto estético, uma vez que não há mais a necessidade de uma incisão tão grande no meio do tórax: passa a ser de, no máximo, cinco centímetros; e a recuperação cardiopulmonar, torácica e física do paciente após a alta é mais rápida.
Indicação Ambos os médicos explicam que tal procedimento, entretanto, não é recomendado a todos os pacientes com o mesmo problema. “Existem várias contraindicações, como problemas cardíacos e extra cardíacos, que podem tornar o paciente não elegível. Por exemplo: aqueles com o coração já muito disfuncional, severamente doente. O segredo da cirurgia robótica é a escolha do paciente para um resultado efetivo”, salienta Calado.
“Como em toda operação, é feita uma avaliação prévia e, nela, fazemos um filtro, respeitando critérios, uma série de exames e tomografia computadorizada para, então, podermos realizar a triagem para a opção certa de tratamento”, destaca Costa.
Desafios Se, por um lado, a cirurgia robótica ainda é uma realidade distante em algumas regiões do Brasil, os médicos ressaltam que, no Vera Cruz Hospital, o apoio recebido para avanços nesta modalidade tem sido constante. A unidade conta com dois robôs em operação.
“A plataforma que o Vera Cruz construiu é sólida e, só por isso, é que conseguimos realizar essa nova cirurgia, um grande sonho. Adquirir os robôs não é suficiente: todos os profissionais precisam estar em um patamar a mais dentro da medicina e, aqui, isso acontece. Equipes treinadas e atualizadas com essa nova realidade e adequadas às tecnologias, desde a instrumentadora, o circulante de sala, o médico, o anestesista... Absolutamente todos! Há um time montado, existe parceria e infraestrutura. Por isso a inovação, aqui, é uma realidade e não uma experiência, equivalente aos grandes hospitais internacionais. Este foi mais um importante passo”, elogia Calado.
Compromisso No que se refere à expectativa do número de cirurgias, Costa arrisca. “O ideal, segundo a equipe, é realizar, inicialmente, quatro procedimentos cardíacos em robótica por mês. Mas, claro, dependerá de vários fatores, uma vez que é uma tecnologia nova e tem um alto custo agregado. A próxima deve ser no início de 2025”, conclui.
A paciente segue internada e deve ter alta no final de semana, dentro do previsto para este tipo de cirurgia. Sobre o Vera Cruz Hospital Há 81 anos, o Vera Cruz Hospital é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. A unidade dispõe de 166 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade, e ainda conta com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio x), e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. Em outubro de 2017, a Hospital Care tornou-se parceira do Vera Cruz. Em quase oito anos, a aliança registra importantes avanços na prestação de serviços gerados por investimentos em inovação e tecnologia, tendo, inclusive, ultrapassado a marca de 2,5 mil cirurgias robóticas, grande diferencial na região e no interior do Brasil. Em médio prazo, o grupo prevê expansão no atendimento com a criação de dois novos prédios erguidos na frente e ao lado do hospital principal, totalizando 17 mil m² de áreas construídas a mais. Há 35 anos, o Vera Cruz criou e mantém a Fundação Roberto Rocha Brito, referência em treinamentos e cursos de saúde na Região Metropolitana de Campinas, tanto para profissionais do setor quanto para leigos, e é uma unidade credenciada da American Heart Association. Em abril de 2021, o Hospital conquistou o Selo de Excelência em Boas Práticas de Segurança para o enfrentamento da Covid-19 pelo Instituto Brasileiro de Excelência em Saúde (IBES) e, em dezembro, foi reacreditado em nível máximo de Excelência em atendimento geral pela Organização Nacional de Acreditação.
Bhte, 06 de novembro de 2024
Bhte, 13 de junho de 2024
Bhte, 28 de abril de 2024
Bhte, 28/08/2021
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